Três de julho. Dois mil e vinte e três. Lua cheia. Seriam 96 dele, meu pai. Meu meio do céu em câncer, signo dele. Câncer, trono da lua. Escorpião, a minha, signo da minha mãe. Bem na minha casa 1, a dos inícios. Coladinha com Netuno. Possêidon. Rei dos mares, dos sonhos e da minha casa 6. A do trabalho, do cotidiano, do serviço. Hoje seriam 96 dele, meu pai, minha casa 10 em câncer. Signo dele. O ponto mais alto do meu céu. A realização, o sucesso, a tal da missão. Pros amantes da astrologia, o meu é um quebra-cabeças quase fácil de montar. Por outros. Por mim, nunca foi. Eu sempre gostei de vasculhar o baú dos sentidos. Quem? Por quê? Pra onde? Tem dia que eu acho que eu sei. Tem hora que eu não faço ideia. Tem minuto que eu tenho certeza. Hoje, eu peço que vocês me digam: qual é o sentido da vida, afinal?
O Tal do Storytelling
Diz lá o Yuval Noah Harari, no “Sapiens – Uma Breve História da Humanidade”